De acordo com o texto
simultaneamente se deu a invenção do letramento no Brasil, do illetrisme na França, da literacia em Portugual e do reading instrucion, benigning literacy
nos Estados Unidos nos anos 80. A autora afirma que em cada tipo de pais houve
um processo próprio de invenção do letramento considerando ainda os países
desenvolvidos e os subdesenvolvidos como
interferência no tipo de letramento que
se teve, sendo que no Brasil o processo se deu a partir de um questionamento do
conceito de alfabetização considerando que aqui os dois conceit5os se mesclam,
se superpõem e freqüentemente se confundem provocando um enraizamento do
conceito de letramento no conceito de alfabetização ao contrario do que ocorreu em países do
primeiro mundo. De acordo com o texto está incorreta essa fusão dos dois
processos acontecida aqui no Brasil pois tem conduzido a um certo apagamento da
alfabetização que a autora denomina como a desinvenção da alfabetização que seria
uma das causas responsáveis pelo processo de perda de especificidade da
alfabetização, quando se privilegiou a natureza psicológica da alfabetização se
obscureceu-se sua faceta lingüística fonética e fonológica, entendendo ainda
que a defesa da especificidade do processo de alfabetização não significa dissociá-lo
do processo de letramento.
A autora sugere ainda a reinvenção
da alfabetização na qual afirma que a dissociação de alfabetização do
letramento é um equivoco baseado nas concepções psicológicas, lingüísticas e
psicolingüísticas de leitura e escrita e propõe que a necessidade da
especificidade da alfabetização, entendida como processo de aquisição e
apropriação do sistema de escrita, alfabético e ortográfico; e que como
decorrência , a importância de que alfabetização se desenvolva num contexto de
letramento. Após a leitura do texto portanto é possível concluir que o ideal
sobre o processo de aprendizagem é de que se alfabetize letrando.
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